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sábado, 4 de setembro de 2010

O que está acontecendo?

O que está acontecendo?

Lembro-me como se fosse ontem.
Na década de 80, eu no colégio, formando fila para cantarmos o Hino Nacional, e formávamos a ordem unida.

Fazíamos movimentos de cobrir (Esticando o braço direito sobre os ombros do coleguinha da frente) e firme (Batendo os braços na lateral do corpo) parecíamos soldados (Sim! E íamos marchando até a sala de aula). Pasmem!!!
Ensaiávamos sempre no pátio da escola todos os Hinos, da bandeira, nacional dentre outros.

Tínhamos aulas de O.S.P.B (Organização Social Política Brasileira), e Educação Moral e Cívica (que além de formar consciência cívica nos alunos, ensinava sobre Hinos e datas comemorativas, dava noções de leis de transito e da própria constituição Federal).

O tempo passou, e vejo os mais jovens hoje com 10 a 13 anos, cantando funks proibidos, entoando o mais alto dos tons vocais, fazendo (com ou sem noção) apologias criminosas.

As meninas cantando “é o pente é o pente” e músicas com duplo sentido de conotação sexual.

Fico pensando no filme de volta para o futuro, mas fico arrepiado de pensar que futuro será este.

Ou tomemos atitudes sensatas com políticas sérias, ou nossos jovens estão seriamente condenados a morrerem de tanta modernidade imoral e tecnológica.

Saudades do tempo em que riscávamos o asfalto ou a terra batida desenhando o Sol com tijolos de construção para que a chuva cessasse, ou mesmo de ver as meninas brincando de ciranda e de amarelinha.

Começo a crer no fim dos tempos, no apocalipse.
Oremos irmãos!!!

Por Anderson Leite Lima

9 comentários:

  1. Bom dia Anderson, gostaria de agradece-lo pelo comentario coerente no Politica...e digo-lhe mais nao discordo nem um pouco da sua opiniao pois ela vai de encontro com a minha. Sempre odiei PT, PSDB, PMDB e outros vermelhos assumidos porem nunca votei em partido e sim na pessoa que esta candidata no momento pois as normas dos partidos sao boas. As pessoas que os representam e que nao prestam. Votarei em Serra sim pois desta vez nao ha outra opcao para por fora essa corja que esta no governo. Entendo que sera dificilimo mas Serra e muito competente e teve atitudes sobrias ate agora. Os mais de tres milhoes de pessoas empregadas por lula no governo espernearao mas Serra sabera como demiti-los. Seu passado de revolucionario na juventude nao o denigre pois ele nao participou de violencias e luta armada e no presente nao tem compromisso com Foro de SP, FARC, Chaves ou Fidel, Ahmadinejad, pelo contrario ele abomina as atitudes desses grupos e dessas pessoas. Um abraco e obrigada

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  2. Esqueci de comentar sobre sua postagem com a qual concordo tambem. Na decada de sessenta entao imagine como era. Eu tinha veneracao e respeito por nossa bandeira e cantavamos o Hino Nacional com a mao direita sobre o coracao. OSPB e EMC foram retirados do da nossa grade curricular pelos primeiros vermelhos a comandar nosso pais. Um abraco, Tereza

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  3. Querido amigo Anderson, também me recordo na década de 80 das formaturas diárias antes das aulas e que sempre nas segundas e sextas-feira cantávamos o Hino Nacional, no IMJ. Óbvio que o civismo deve continuar a ser disseminado nas escolas para que nossas crianças cresçam conhecedoras de sua pátria, de seus direitos e de suas obrigações. Uma lástima terem cassado OSPB e EMC da grade escolar.

    Mas, convenhamos. É uma outra época. O que fazíamos era por imposição da Ditadura Militar e dos governos de direita, que penalizavam aqueles que quisessem expressar qualquer verdade que não fosse a deles. Infelizmente, aqueles governos militares que aumentaram substancialmente a dívida externa e operavam a inflações galopantes, desvalorizando nossa moeda, que se curvavam a todo momento aos poderosos dos EUA, como se estes também fossem os donos da verdade absoluta. E por isso, aqui pregavam o absolutismo, com censuras, privando nosso povo de liberdades, até mesmo a de expressão (não estaríamos escrevendo ao mundo como hoje).

    Óbvio, que o que era bom deveria ter continuado, talvez com outra metodologia, para manter o cultivo à civilidade para o exercício da cidadania plena. Eles estavam errados naquele momento pela imposição e a sociedade atual, no Estado Democrátido de Direito, exacerba na falta de controle. Não que devamos impor algo a alguém, pois vivemos numa democracia. Mas, controlar para não degradar essa mesma sociedade. Democracia é prevalacer a vontade da maioria, sem abrir mão dos direitos individuais e coletivos. Também me preocupo com o futuro. Porém, sabemos que todos esses acontecimentos são passageiros. Me recordo de uma crônica que li certa vez, dizia que por volta 2050, numa aula de História, a professora dizia aos alunos que a música 'Eguinha pocotó' era patrimônio público e que o 'Lacraia' era um ícone da MPB do início do século. Mas, isso também já passou (que bom). E sempre surgem novas eguinhas e novos lacraias, mesmo sem a inocência das duas figuras e sendo mais agressivas em suas canções e atitudes, com apologia ao tráfico e ao sexo fácil, com a deturpação dos valores familiares e por aí vai...

    Corroboro com teu sentimento e compartilho da tua angústia. Devemos planejar melhor o noso futuro. Mas, voltar aquele passado, sem direitos e sem liberdade, nem pensar.

    Parabéns pelo Blog!

    Forte abraço!!!!

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  4. Anderson, que prazer conhecer seu blog! E justamente no dia em que conversavamos, na hora do almoço, sobre o tempo em que professoras primárias eram respeitadas comparando a relação professor e aluno . Até que depois alguém perguntou quantas vezes choveu no Rio de Janeiro este ano. Pouquíssimas vezes.

    Seu artigo veio bem a calhar. E quase me matou de saudades do tempo no Colégio Pedro II.


    Quanto ao comentário de Rodinei Costa, gostaria de lembrar que na épóca em fazia fila e cantava Hino Nacional no Pedro II a Ditadura Militar ainda estava bem longe.

    O que houve foi total distorção de valores. Que, por acaso ou não, ocorreu justamente depois que terminou o domínio militar.

    Aliás, qualquer tipo de dominio é um horror, seja militar ou populista (perdão pelo engano, quis dizer popular)

    Ju

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  5. Oi Anderson, dia desses eu estava aqui em casa pensando exatamente sobre o que vc escreveu. Perdeu-se tudo, parece que vivemos em outro mundo,antigamente não tinha essa modernidade que existe hoje, lembro-me que nessa época sempre tinhamos que fazer pesquisa, uma vez fiz uma bandeira cheia de florzinha que valia nota, hoje acho que as crianças nem sabe mais o que é cartolina e canetinha, é tudo muito moderno, bom que fosse mas que os valores não se tivesse perdido.

    Laura Costa.

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  6. "Posso discordar do que tu dizes. Porém, defenderei até a morte o direito que tu tens de dizer." Voltaire


    Bem, não costumo responder a provocações. Mas, também não fujo ao bom debate.

    A questão é que, Jurema Capelleti, me referi a década de 1980 a qual fu contemporâneo do Anderson no IMJ e lá nas nossas formaturas cantávamos o Hino Nacional nas segundas e sextas-feira. E naquele período estávamos na, já estagnada, Ditadura Militar dirigida por João Baptista Figueiredo. Que, vale lembrar, foi no seu governo que pude estudar em uma boa escola como o Instituto Menino Jesus, em Comendador Soares, Nova Iguaçu (do qual me orgulho e muito) com a ajuda do 'Salário-Educação'.

    Sim, só pude estudar num bom colégio porque o governo subsidiava o trabalhador para que seus filhos tivessem o direito à Educação.

    Não sei como era no Pedro II antes do Golpe em 64, não sei como se comportavam os alunos e os professores antes da minha época de discente e Constituição de 1988. Mas, sei que antes desta Carta Magna, onde sua alteração foi em 1967 os direitos individuais e coletivos era cerceados, não havia liberdade de expressão, nem de imprensa, não se podia fazer reuniões, nem tampouco andar pelas ruas apóis certos horários. A distorção de valores começou no AI-5, onde o Presidente não teve a responsabilidade e nem tampouco a habilidade para dirigir a pátria. Distorceram-se os valores quando o país ficou nas mãos de militares que se achavam os donos do poder absoluto e de toda a verdade, fazendo deste país o que bem quisessem. Os mesmos militares que sofriam nas mãos de seus superiores eram os mesmos que dirigiam importantes instituiçõs públicas com mãos de ferro, para retaliar seus subordinados como se vingassem a torturam que receberam de seus algozes. Estes mesmos algozes que torturaram e mataram em nome da 'ordem pública' governando por 20 anos uma Nação de pobres e misráveis que produziam riquezas para que pudessem ser esbanjadas ao vento. Da mesma forma que o Brasil Colônia fez com seus escravos, onde somente os ricos proprietários de fazendas pudessem usufruir das benesses que o Império proporcionava aos seus fidalgos.

    Então, discordo veementmente da idéia de que a distorço de valores se iniciou após o término do domínio militar. Que, aliás, você também abomina qualquer tipo de dominação.

    E quanto ao Governo Popular, este só chegou ao Poder, dezoito anos após a promulgação da Constituição de 1988 e vinte e um anos após o término do domínio militar.

    E quero finalizar dizendo que não tenho nenhum problema com quem discorde das minhas idéias. Mas, como disse no início, não fujo do bom debate!

    Rodinei Costa

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  7. Gostei do blog, parabéns!
    Seguindo os passos do Poeta Lauro Menezes.
    Abração!

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  8. Rodinei

    Perdão por ter passado a idéia de provocação. Minha intenção nao foi essa. Deixei um comentário no seu blog (valeu a pena 'tê-lo 'provocado', assim conheci seu blog).

    Rodinei, talvez seja esse o motivo para a maioria dos blogs não aceitarem opiniões diferentes. Sendo por escrito, nunca sabemos o tom usado nos comentários, que podem ser maliciosos ou não. De qualquer forma, embora 'A Casa da Mãe Joana' seja um tanto radical, o que admito, não recuso opiniões opostas (aliás nem grosserias como acontecem por lá, de vez em quando).

    Só não o convido a visitar meu blog, porque certamente não você não vai gostar .

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  9. Jurema, somente hoje pude ler teu comentário. Pois, meu tempo está demasiadament escasso.
    Que bom que tenha conhecido meu blog (espero que tenha apreciado).

    Também conheci o teu blog. Mas, como disse, meu tempo está mesmo reduzido. Assim que for oportuno, lerei com maior atenção tuas publicações e certamente comentarei algumas.
    E como escrevi a frase de Voltaire no início do comentário anterior, não deixarei de visitar teu blog ou de comentar tuas publicações por possíveis divergências de idéias. Pois, são elas que impulsionam nossa democracia participativa.

    Quanto a provocações, até gosto delas. Me incentivam ainda mais.

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